terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Comentário sobre o vídeo: "Entrevista 2013 / Magda Soares - Desafios de ensinar em suas múltiplas linguagens."

Magda Soares é Doutora em Educação pela UFMG e especialista em alfabetização.

Comentário:

Magda afirma no início de sua entrevista que a criança aprende a ler e escrever a partir do convívio com a leitura e a escrita. Mas, o que vemos na maioria das vezes em sala de aula, é o professor não dando importância a bagagem que a criança traz de seu cotidiano. Muitos esquecem que cada criança tem sua forma de aprender, sua singularidade na hora de desenvolver-se cognitivamente. Maga propõe que a leitura e a escrita deva se dar de forma sequenciada, demonstrando para o aluno a importância destas no seu cotidiano. Ao ser questionada quanto a forma correta de utilização dos livros, ela frisa bem que os livros didáticos acompanham as tendências, então há alguns anos atrás a cartilha era muito utilizada, depois veio o construtivismo, com seus livros baseados em textos e interpretações desses textos, e faz uma crítica quanto a forma que alguns livros atualmente são formulados, quando tentam fazer a junção entre a cartilha e os livros cheios de textos. Com relação a esta questão Magda afirma que "eles colocam a parte construtivista e depois acrescentam a parte fonológica, sem que a integração fique clara nem para alunos e nem para professores." Ou seja, na ânsia de querer ser o melhor, as editoras não estão se preocupando com a metodologia utilizada, eles acabam fazendo essa junção sem ter muito cuidado quanto a forma como será recebida na sala de aula tanto pelo professor quanto pelos alunos que são as partes mais interessadas. Magda fala que não existe apenas uma metodologia, mas várias metodologias e cabe ao professor saber qual a melhor forma para trabalhar em sala. É ele quem vai descobrir, através do aprendizado de seus alunos, qual a metodologia que melhor se adéqua àquela turma, ou determinados alunos. Sendo assim, é importante que o professor busque conhecimentos, Magda diz que muitos professores têm dificuldade de reconhecer as "consciências fonológicas". É necessário que o professor tenha autonomia em sala de aula e que ele decida, diante das dificuldades de seus alunos, a melhor forma de ensinar. 
Como a magda afirma: "_ A relação da teoria com a prática é que constrói esse conhecimento."


Comentários sobre o texto: "Gêneros textuais e ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental: o trabalho com as sequências didáticas" - Paulo da Silva Lima (UFPA)


 Comentário

O texto de Paulo da Silva Lima nos mostra a importância de se trabalhar com gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa e de que forma devemos executar em sala de aula.
A escrita é algo muito presente na vida do indivíduo, e no texto o autor afirma que as pessoas, para se comunicar, necessitam sempre fazer isso por meio de algum gênero e também por meio de um texto. Desse modo o educador, não somente de Língua Portuguesa, mas de todas as disciplinas precisam trabalhar em suas aulas com a escrita, produção de texto e leituras. Porque ler é o ponto de partida, então para que os alunos possam entender o que a questão está pedindo é necessário que eles saibam ler e interpretar, neste momento entra a questão interdisciplinar.
No ambiente da sala de aula podemos explorar diversos tipos de gêneros presentes no nosso cotidiano, como jornais,  revistas, histórias em quadrinhos, receitas, cartas, entre outros.
Durante o texto é apresentado um projeto de extensão “Prática de escrita na escola”, esse projeto acontece da seguinte forma: no primeiro momento, o professor sonda a turma sobre o que gostam de fazer/ler com o objetivo de fazer um levantamento das preferências de leitura da maioria dos alunos. Após esse processo, foi solicitado que os alunos pudessem reescrever um conto, fazendo assim uma nova versão.
Trabalhar com conteúdos segundo a realidade dos alunos é muito importante, porque damos significado ao ensino, já que parte do conhecimento deles. E agindo dessa forma estamos auxiliando na compreensão e dando sentido ao novo aprendizado.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Oficina realizada pelos alunos do 8º Período do Curso de Pedagogia.

TEMA: Possibilidade de trabalhar a questão racial em sala de aula.
LEI: 10639/03
OBJETIVO: Reconhecer a importância da história da cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar. construção da identidade e identidade-etnia.

O grupo nos mostrou no decorrer da oficina algumas situações de racismo que ocorrem nas escolas. Como por exemplo, o racismo que o racismo se perpetua da seguinte forma:

  • o material pedagógico;
  • o universo semântico pejorativo;
  • a negação da diversidade racial brasileira na formação da equipe escolar;
  • a minimização da consequência do racismo.

E, como nós educadores, devemos atuar diante desses paradigmas:

  • dando a devida atenção a cada reclamação de discriminação e preconceito no espaço escolar;
  • comprometimento com senso crítico e ético.
Esses foram alguns dos conceitos abordados pelo grupo.
Portanto, percebemos a importância de trabalharmos a questão do racismo nas escolas, devido a pressão exercida pela sociedade. As crianças devem ser orientadas quanto a diversidade cultural, racial e religiosa, pois vivemos em um país multicultural, onde a maior parte da população é formada por negros e pardos. A grande dificuldade de trabalharmos essa questão na escola é pelo fato de querermos acreditar que não existe discriminação racial, que isso ficou para trás, mas não é o que acontece, a discriminação racial está muito presente em nossas escolas e na sociedade de uma forma geral. Mas, essa iniciativa de conversar com as crianças sobre essas diferenças, deve partir de casa, pois muitas vezes, esse "preconceito" parte de casa, onde os pais influenciam seus filhos a casarem com alguém branco para "limpar a família". A sociedade deve se conscientizar que a integridade e o caráter de uma pessoa não pode ser medido pela sua cor, e sim pelas sus atitudes. E que "o direito de um começa, onde o do outro termina". Então, devemos aprender a respeitar as escolhas dos outros, independente se é ou não a mesma que a sua.