sábado, 1 de fevereiro de 2014

As diversas formas de comunicação na Língua Portuguesa

PLANO DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA
SÉRIE: 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS:
- Gêneros Textuais;
- Leitura, Escrita e Interpretação de texto.

OBJETIVOS:
- Compreender a função das diferentes formas de comunicação;
- Reconhecer um texto que possua linguagem verbal e não-verbal, formal e informal;
- Deduzir o sentido de palavras ou expressões;
- Reconhecer e utilizar características de alguns gêneros textuais, tais como: e-mail, mensagem de celular (SMS), carta formal e informal e Blog.

ATIVIDADES PREVISTAS:
- Explicação dos conteúdos;
- Execução das atividades propostas;
- Leitura de textos.

METODOLOGIA:
- Aula expositiva e dialogada;
- Leitura e explicação das atividades;
- Correção das atividades.

RECURSOS MATERIAIS:
- Material do aluno;
- Quadro e giz;
- Notebook (cedido pela professora);
- Folha de ofício.

DURAÇÃO:
- 5 aulas com duração de 50 minutos cada.

AVALIAÇÃO:

- Observação constante durante as atividades e anotação das dificuldades encontradas pelos alunos.

OBS: A apresentação desse trabalho realizado durante a semana está exposto na publicação abaixo.

As diversas formas de comunicação na Língua Portuguesa. (apresentação dos trabalhos)

SEGUNDA-FEIRA:
E-MAIL: demonstrar aos alunos a facilidade e rapidez que é, atualmente, para enviar uma “carta eletrônica”. E qual a sua principal função. Inicialmente, apresentamos aos alunos a página inicial do e-mail, como vemos na figura abaixo:


Logo depois, mostramos a eles a página onde escrevemos o e-mail, e o passo a passo para preenchimento, vejam na figura abaixo:

TERÇA-FEIRA:
SMS: o objetivo é compreender até que ponto os alunos interpretam o sentido das palavras.

QUARTA-FEIRA:                   
CARTA INFORMAL: apresentar a diferença na linguagem de uma carta formal e informal. Os alunos produziram uma carta informal com base no modelo passado pela professora:

QUINTA-FEIRA:
CARTA FORMAL: continuar a apresentação das diferenças entre a carta formal e informal:
SEXTA-FEIRA:
BLOG: criação de um Blog da turma, com o intuito de os alunos expressarem sua opinião sobre as aulas e expor as atividades trabalhadas. 












terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Comentário sobre o vídeo: "Entrevista 2013 / Magda Soares - Desafios de ensinar em suas múltiplas linguagens."

Magda Soares é Doutora em Educação pela UFMG e especialista em alfabetização.

Comentário:

Magda afirma no início de sua entrevista que a criança aprende a ler e escrever a partir do convívio com a leitura e a escrita. Mas, o que vemos na maioria das vezes em sala de aula, é o professor não dando importância a bagagem que a criança traz de seu cotidiano. Muitos esquecem que cada criança tem sua forma de aprender, sua singularidade na hora de desenvolver-se cognitivamente. Maga propõe que a leitura e a escrita deva se dar de forma sequenciada, demonstrando para o aluno a importância destas no seu cotidiano. Ao ser questionada quanto a forma correta de utilização dos livros, ela frisa bem que os livros didáticos acompanham as tendências, então há alguns anos atrás a cartilha era muito utilizada, depois veio o construtivismo, com seus livros baseados em textos e interpretações desses textos, e faz uma crítica quanto a forma que alguns livros atualmente são formulados, quando tentam fazer a junção entre a cartilha e os livros cheios de textos. Com relação a esta questão Magda afirma que "eles colocam a parte construtivista e depois acrescentam a parte fonológica, sem que a integração fique clara nem para alunos e nem para professores." Ou seja, na ânsia de querer ser o melhor, as editoras não estão se preocupando com a metodologia utilizada, eles acabam fazendo essa junção sem ter muito cuidado quanto a forma como será recebida na sala de aula tanto pelo professor quanto pelos alunos que são as partes mais interessadas. Magda fala que não existe apenas uma metodologia, mas várias metodologias e cabe ao professor saber qual a melhor forma para trabalhar em sala. É ele quem vai descobrir, através do aprendizado de seus alunos, qual a metodologia que melhor se adéqua àquela turma, ou determinados alunos. Sendo assim, é importante que o professor busque conhecimentos, Magda diz que muitos professores têm dificuldade de reconhecer as "consciências fonológicas". É necessário que o professor tenha autonomia em sala de aula e que ele decida, diante das dificuldades de seus alunos, a melhor forma de ensinar. 
Como a magda afirma: "_ A relação da teoria com a prática é que constrói esse conhecimento."


Comentários sobre o texto: "Gêneros textuais e ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental: o trabalho com as sequências didáticas" - Paulo da Silva Lima (UFPA)


 Comentário

O texto de Paulo da Silva Lima nos mostra a importância de se trabalhar com gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa e de que forma devemos executar em sala de aula.
A escrita é algo muito presente na vida do indivíduo, e no texto o autor afirma que as pessoas, para se comunicar, necessitam sempre fazer isso por meio de algum gênero e também por meio de um texto. Desse modo o educador, não somente de Língua Portuguesa, mas de todas as disciplinas precisam trabalhar em suas aulas com a escrita, produção de texto e leituras. Porque ler é o ponto de partida, então para que os alunos possam entender o que a questão está pedindo é necessário que eles saibam ler e interpretar, neste momento entra a questão interdisciplinar.
No ambiente da sala de aula podemos explorar diversos tipos de gêneros presentes no nosso cotidiano, como jornais,  revistas, histórias em quadrinhos, receitas, cartas, entre outros.
Durante o texto é apresentado um projeto de extensão “Prática de escrita na escola”, esse projeto acontece da seguinte forma: no primeiro momento, o professor sonda a turma sobre o que gostam de fazer/ler com o objetivo de fazer um levantamento das preferências de leitura da maioria dos alunos. Após esse processo, foi solicitado que os alunos pudessem reescrever um conto, fazendo assim uma nova versão.
Trabalhar com conteúdos segundo a realidade dos alunos é muito importante, porque damos significado ao ensino, já que parte do conhecimento deles. E agindo dessa forma estamos auxiliando na compreensão e dando sentido ao novo aprendizado.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Oficina realizada pelos alunos do 8º Período do Curso de Pedagogia.

TEMA: Possibilidade de trabalhar a questão racial em sala de aula.
LEI: 10639/03
OBJETIVO: Reconhecer a importância da história da cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar. construção da identidade e identidade-etnia.

O grupo nos mostrou no decorrer da oficina algumas situações de racismo que ocorrem nas escolas. Como por exemplo, o racismo que o racismo se perpetua da seguinte forma:

  • o material pedagógico;
  • o universo semântico pejorativo;
  • a negação da diversidade racial brasileira na formação da equipe escolar;
  • a minimização da consequência do racismo.

E, como nós educadores, devemos atuar diante desses paradigmas:

  • dando a devida atenção a cada reclamação de discriminação e preconceito no espaço escolar;
  • comprometimento com senso crítico e ético.
Esses foram alguns dos conceitos abordados pelo grupo.
Portanto, percebemos a importância de trabalharmos a questão do racismo nas escolas, devido a pressão exercida pela sociedade. As crianças devem ser orientadas quanto a diversidade cultural, racial e religiosa, pois vivemos em um país multicultural, onde a maior parte da população é formada por negros e pardos. A grande dificuldade de trabalharmos essa questão na escola é pelo fato de querermos acreditar que não existe discriminação racial, que isso ficou para trás, mas não é o que acontece, a discriminação racial está muito presente em nossas escolas e na sociedade de uma forma geral. Mas, essa iniciativa de conversar com as crianças sobre essas diferenças, deve partir de casa, pois muitas vezes, esse "preconceito" parte de casa, onde os pais influenciam seus filhos a casarem com alguém branco para "limpar a família". A sociedade deve se conscientizar que a integridade e o caráter de uma pessoa não pode ser medido pela sua cor, e sim pelas sus atitudes. E que "o direito de um começa, onde o do outro termina". Então, devemos aprender a respeitar as escolhas dos outros, independente se é ou não a mesma que a sua. 




sábado, 30 de novembro de 2013

Analisando um livro de Língua Portuguesa...

Nem sempre as escolas conseguem escolher o livro certo para ser trabalhado, mas, existe "um livro certo"?! Talvez exista um livro que consiga desenvolver de forma mais dinâmica o aprendizado escolar. Alguns livros trabalham de forma tradicional, e consequentemente, mais mecânica. Para alguns professores essa forma "tradicional" é mais fácil de ser trabalhada, de fazer com que as criança aprendam, em outras palavras, dá menos trabalho de fazê-los apreender o conteúdo. Mas, será o caminho mais fácil o melhor caminho a ser seguido? Bom, nesta postagem escolhemos um livro para analisar, que foi o "Vamos trabalhar linguagem" de Eliana Almeida e Aninha Abreu.
Título: Vamos Trabalhar Linguagem, das autoras Eliana Almeida e Aninha Abreu, apresentado para alunos do 1° ano do ensino fundamental.
Na capa observamos o nome das autoras, o nome do livro, o ano a que se destina e a editora responsável publicação.
Informações Internas: Encontram-se os dados da publicação, a equipe responsável pela criação, revisão e publicação do livro, informações sobre a editora e o ano de publicação. Numa outra folha está a formação acadêmica das autoras.
Apresentação: Na apresentação as autoras colocam o objetivo da elaboração deste trabalho, informam também que "Vamos Trabalhar" faz parte de uma coleção composta por quatro volumes, sendo eles: Linguagem, Matemática, Natureza e Sociedade e Caderno de Atividades.
Sumário: O sumário não é composto por unidades, ele é exposto de forma contínua, compreendendo as vogais e as consoantes, e com pequenas revisões. A organização interna é feita através do método alfabético, ou seja, com características típicas de cartilha.

Como não é possível analisar o livro por capítulos e unidades, analisaremos algumas questões observando da página 101 até a página 137.
1. Gêneros Textuais Abordados: Poema, parlenda e música;
2. Quais os temas/assuntos apresentados: Por estar em forma de cartilha o livro não é dividido por temas, mas segue uma ordem que inicia pelas vogais e continua com as consoantes, mas de forma aleatória.
3. Atividades de análise, compreensão e interpretação do texto: Nas páginas 117 e 122 observamos algumas atividades que buscam a compreensão e interpretação, mas de forma bem simples.
4. Atividades de oralidade: Na página 110, temos uma atividade (n° 2) de leitura de palavras de acordo com a consoante trabalhada, e neste caso a consoante "c", como mostra a figura abaixo.
5. Atividade de escrita: O livro possui atividades de escrita de várias formas, mas nada muito além dos padrões. Alguns exemplos estão nas páginas: 111 - atividade 4; 112 - atividade 7; 113 - atividade 9 e 10; 114 - atividade 11.
6. Atividades de produção textual: Não há produção textual independente, apenas reprodução dos textos apresentados como mostra a 1ª atividade da página 124.

Considerações Finais: O livro apresentado não é ideal para ser trabalhado no 1° ano do ensino fundamental, pois não aborda em momento algum os símbolos e gêneros textuais presentes na vida social dos alunos. Se comparado à Proposta Curricular de Duque de Caxias, deixa a desejar em quase todos os aspectos, como por exemplo: não trabalha a produção de texto por parte do aluno, os gêneros textuais presentes no cotidiano, entre outros.
Sendo assim, não apresenta um eixo temático, trabalha de forma mecânica e bastante tradicional. Percebemos então, que o método de alfabetização utilizado pelas autoras é o método sintético alfabético,  uma vez que o aprendizado se dá através da letra por letra, sílaba por sílaba e palavra por palavra.









terça-feira, 26 de novembro de 2013

RESUMO DA
PROPOSTA CURRICULAR DE DUQUE DE CAXIAS
(Anos iniciais - Língua Portuguesa)

O ensino da Língua Portuguesa compreende o desenvolvimento da linguagem escrita e oral. A aprendizagem deve ser de forma sequenciada e contextualizada de acordo como contexto social desses alunos. 
As crianças tem contato com a língua escrita desde muito cedo, e por isso desperta sua curiosidade. Sendo a leitura escrita práticas complementares, cabe ao professor elaborar formas para desenvolver esse processo fazendo com que as crianças participem, e não sejam apenas expectadores.
O professor deve selecionar bem os textos, e buscar deixar claro para os alunos o objetivo das atividades, pensar em estratégias para conseguir desenvolver as habilidades da leitura e da escrita.
O texto é considerado a principal ferramenta no processo de alfabetização. Mas deve ser levado em consideração os textos que circulam socialmente, que fazem parte do ambiente social do aluno. E fazê-lo compreender duas questões centrais para elaboração de um texto: o que pretende dizer e a quem se destina. É necessário para a produção da escrita a prática de revisão dos textos. Esta promove a reciprocidade entre aluno e professor.
O maior desafio para nós professore é repensar sobre as práticas adotadas ao inserir o aluno no mundo da leitura e da escrita, deve-se analisar e, se necessário, recriar práticas de ensino que garanta aos alunos não apenas ler, mas compreender e produzir textos.

EIXOS PRINCIPAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS


ORALIDADE/ESCRITA
1º Ano: reconto de histórias conhecidas;
2º Ano: recriação destas histórias com a ajuda de textos;
3º Ano: reconhecer a importância da utilização da linguagem oral correta em diversos espaços sociais;
4º Ano: narração de acontecimentos considerando a temporalidade e causalidade;
5º Ano: compreensão dos diferentes discursos orais e escritos em diversas variantes e registros da Língua Portuguesa, incluindo a norma padrão, entre outros.

LEITURA
1º Ano: estabelecimento das relações de temporalidade (anterior e posterior) entre fatos apresentados em um texto; identificação das diferenças entre imagem e escrita;
2º Ano: Continuidade do 1º ano;
3º Ano: valorização da leitura como fonte de informação;
4º Ano: interpretação de textos com o auxílio de material gráfico (jornal, revistas, quadrinho, etc.); identificação do efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notas;
5º Ano: localização da informação principal do texto; reconhecimento de marcas típicas de oralidade presentes no texto.

ESCRITA
1º Ano: análise quantitativa e qualitativa da correspondência entre seguimentos falados e escritos, utilizando conhecimento disponível sobre o sistema de escrita;
2º Ano: emprego gradual das regras gramaticais e de ortografia adequadas a cada situação;
3º Ano: reconhecimento da importância da utilização da linguagem escrita adequada em diversos espaços;
4º Ano: diferença e emprego dos sinais de pontuação e sinais gráficos na escrita de textos;
5º Ano: utiliza esquemas temporais básicos (presente, pretérito e futuro); construção da escrita de gêneros discursivos diversos, adequada ao leitor e aos objetivos de comunicação, ampliando os contextos de produção.